Não cometa os mesmos erros que Terapia do Prazer

Quando o autor assiste um filme e não consegue não pensar como um autor. Quero te falar uma coisa nesse post: NÃO COMETA OS  MESMOS ERROS QUE TERAPIA DO PRAZER.

É um filme de 1997 que está disponível na Netflix e traz a história de recém-casados que buscam terapia de casal para ajudar nas questões que eles tem entre si.

O marido fica chocado quando em uma sessão, ela confessa que sempre fingiu os orgasmos.

Porém, o choque maior vem ao descobrir que a esposa freqüenta a clínica de um médico peculiar. O doutor Baltazar faz $exo com as pacientes como parte da terapia.

Gostei do fime e recomendo que assistam, pois ele trás reflexões relevantes sobre a sexualidade feminina e como “praticamos o sexo”, mas tem alguns pontos que eu quero destacar, para evitar erros ao escrever  meu romance.

Oi! Bora casar!

Mesmo que o tropo da história seja um “instant love” e/ou um conto, não deixe seus personagens se apresentarem como se estivessem em um speedy date.

Dê tempo para eles contarem suas histórias e se conhecerem.

Mesmo que eles REALMENTE se conheçam em um speedy date, deixe que os protagonistas se conhecam.

Eles precisam explorar as camadas individuais deles. Mesmo que de forma mais concisa, é essencial não sair presumindo coisas e esperar que o leitor entenda de onde veio isso.

TÁ FRIO? TÁ QUENTE?

Assim como a maioria dos romances adultos, TERAPIA DO PRAZER trás relações sexuais bastante interessantes.

O sexo faz parte de um bom romance e a gente gosta, claro, mas cuidado para não jogar cenas quentes sem planejamento e deixar o leitor sem saber se deu bom, se deu ruim ou se no final nem deu…

coerência sempre bem-vinda!

Seguindo a mesma linha de pensamento da apresentação e das relações sexuais, seus personagens precisam ter uma trajetória que faça sentido com as próprias escolhas, se não parece que tudo foi colocado ali só porque sim!

NÃO COMETA OS MESMOS ERROS QUE TERAPIA DO PRAZER, PEGUE UMA PIPOQUINHA E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES JÁ ELE ESTÁ DISPONÍVEL NA NETFLIX .

 

MEGARROMÂNTICO. Clichê anticlichê!

 

MEGARROMÂNTICO. Clichê anticlichê!

Estava eu tentando entreter meu filho que parecia não se contentar com nada e decidi colocar algo para passar na TV.

Zapeando pelo catálogo da Netflix , vi a propaganda do “Megarromântico” – Isn’t It Romantic (título original) – e eu como super fã de comédias românticas que sou resolvi colocar para nós assistirmos.

capa original do filme megarromanticoMegarromântico” é um filme muito bem feito que satiriza todos os clichês das comédias românticas com uma genialidade ímpar.

O filme de pouco menos de uma hora e meia que estreou ontem (28/02/2019) é – mais – uma produção original da grande empresa de Streaming de filmes e séries.

O elenco trás o rosto clássico de Rebel Wilson (Natalie) que protagoniza de maneira incrível a vida de uma moça comum que acorda dentro de uma comédia romântica clichê.

REFUTANDO A TÍPICA GAROTA QUE PRECISA DE UM HOMEM PARA SER FELIZ E NÃO CONSEGUE.

Natalie é uma jovem arquiteta abusada e menosprezada no ambiente de trabalho, desmotivada pela mãe, cética com o amor, o que a tornou fechada e com a auto-estima baixissima, que após ser assaltada e deixada inconsciente acorda misteriosamente em uma comédia romântica aonde tudo conspira ao seu favor de maneira surreal.

potencial para conquistar tanto os fãs do gênero quanto quem não aprecia a melosidade sempre presentes NOS CLICHÊS.

A trama explora os aspectos clichês – e por vezes sem sentido – dos romances de maneira muito inteligente e perspicaz.

Prepara a pipoca e os lencinhos pois, mesmo refutando todos os clichês, o filme é um romance e você poderá chorar!

Eu ri muito das cenas bem trabalhadas entre os mocinhos e também chorei pela emoção causada pelo desfecho ligado a autoestima e realização da protagonista.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=g2l-X7q4eh8

Se você gosta de um bom clichêzinho, confira a RESENHA LITERÁRIA: MEU NOVO AMOR (DE MENTIRA), L.C ALMEIDA

Queen: a rainha dos desenquadrados!

QUEEN: A RAINHA DOS DESENQUADRADOS!

Ontem (24/02/19) rolou a cerimônia do Oscar, premiação mais  importante do cinema mundial e, como já era de se esperar, Rami Malek levou a estatueta como melhor ator por sua interpretação de Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody (2018).

Não foi somente o ator californiano que deu vida novamente ao Freddie que levou uma estatueta pra casa. Bohemian Rhapsody, o longa metragem que conta a história da banda de rock britânica Queen, foi o mais premiado da noite, vencendo nas quatro das cinco categorias para quais foi indicado: Melhor MontagemMelhor Edição de SomMelhor Mixagem de Som e Melhor Atordeixando apenas o de Melhor Filme para “Green Book” (O Guia).

não é sobre o filme e suas conquistas; é sobre a perenidade de nossos atos.

A genialidade de Freddie, Brian, John e Roger são apreciadas e dão frutos até os dias de hoje, após mais de 40 anos de estrada e 28 anos após a morte de seu vocalista, dono de uma voz marcante e inconfundível e também compositor de grande parte das cancões icônicas da banda.

Para quem assistiu ao filme, ficou bem claro que os quatro poderiam ter seguido carreiras absolutamente distintas, poderiam ter dado rumos discretos e comuns do ser humano médio e não ter sidos responsáveis por algo único até então no rock n’ roll com as performances e histórias além de puramente música em seus discos e shows.

Vidas tão diferentes que se cruzaram em um pequeno país a fim de fazer música e correr atrás do que sentiam que deveriam fazer de suas vidas, deixando a segurança de que as profissões poderiam ter lhes trazidos longe dos palcos, escândalos e turnês exaustivas e se isso tivesse acontecido não conheceríamos e aclamaríamos até hoje uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.

Vivemos a era do pessimismo e acomodação ao fracasso. Não há incentivo ao extraordinário e se aplaude o medíocre.

Não valorizamos o agora e nem pensamos no futuro, só consumimos cegos e calados o que nos é imposto na grande mídia.

Imaginando o cenário atual, me pego admirando ainda mais o legado dos quatro rapazes que criaram canções para os “incompreendidos e desenquadrados do mundo”.

Letras para inspirar e motivar os que desejam mais do mundo, assim com eles mesmo queriam. Regar a sementinha que deseja produzir e alcançar o inalcançável, para gerações inteiras que fogem da mesmice e almejam o extraordinário.

Para homens, mulheres, crianças e velhinhos manterem vivos dentro de si a esperança de serem majestade em seus próprios reinos.

Talvez quando o Queen se fez como banda o único desejo dos jovens rapazes fosse apenas fazer música, mas hoje vendo que o sucesso de sua criação atinge até bebês de colo, como meu filho, que ao ouvir uma música, ver um clipe ou um show ao vivo deles já começa a balançar seu corpinho de maneira desajeitada com um pequeno sorriso estampado no rosto, eu compreendo que temos em cada um de nós o poder de ser imortal.

Pode passar décadas – e talvez séculos – que Freddie se foi. Podem os outros três partirem também, mas para sempre afetaram vidas com o que produziram. Inspirarão pessoas e animarão festas com sua obra; serão ETERNOS, IMORTAIS!

 

Estou sendo a rainha do meu próprio reino ou estou deixando meu castelo em ruínas?

Com isso deixo a reflexão sobre o que tenho feito da vida, se tenho apenas existido na média medíocre ou produzindo algo incrível e eterno…

Devido à quantidade aterradora de tarefas à fazer, deixamos de lado o nosso potencial e a rotina nos tira o foco do nosso propósito inabalável.

Por conta disso, estejamos vivendo uma das épocas mais depressivas e ansiosas para os jovens.

Cada vez menos criamos e no universo quem não cria acaba se tornando criatura e vivendo à sombra dos grandes criadores.

A vida sem arte, não é uma vida plena…

Somos os campeões do mundo e ele está esperando por nós!

QUEEN é a banda favorita de MARINA TOLEDO, a protagonista de MAIS QUE AMIGOS. Confira os CINCO MOTIVOS PARA LER MAIS QUE AMIGOS, DE VALERIA TORRES

 

A nova onda do sorvete gótico!

Enquanto estou aqui no #foconadieta a Internet está com uma nova delícia rolando nos mais badalados – e dark – perfis das redes sociais: O Black Ice Cream, ou simplesmente o Sorvete Preto.

Eu, essa ariana curiosissima que vos escreve claramente não se conteve e foi pesquisar sobre essa moda de “goticar” a comida e descobri coisas muito interessante.

Primeiramente o sabor dessas icônicas sobremesas não é Trevas!

Encontrei de diversos sabores, sendo os mais comuns de chocolate, baunilha e amoras (blackberrys). Para obter esse profundo preto na massa – ou no cone da casquinha – é adicionado corante COMESTÍVEL preto, e ele por sua vez traz o tom trevas ao saboroso doce.

Há também a versão “Sexy Gothic” que é a mistura do red velvet – que pode ser o tradicional ou colorido artificialmente – com o black velvet. Seja na massa vermelha e cone preto ou vice-versa.

O fato é que a estética e bem inusitada e tem chamado muito a atenção dos jovens góticos suaves e os curiosos de plantão.

Eu já estou doidinha para testar umas receitas e ver qual é dessa delícia.

 

Conheça a música do meme que bombou esse final de semana!

A internet é uma redoma de memes que surgem e desaparecem na velocidade da luz – salvo alguns poucos que perduram desde os primórdios das redes sociais – e hoje vou falar sobre um que muito me chamou a atenção nesse final de semana.

O que parecia ser apenas mais uma montagem nonsense de facebook, um fato muito marcante no meme das pessoas voando, deixou meu marido mega curioso: a música que embala a maluquice. Com uma batida impossível de não te contagiar algo/alguém é em embalado para uma viagem que vai de selva/cidade ao espaço com uma aleatoriedade ímpar.

Qual úsica seria essa tão gostosamente grudenta? Após darmos um Shazam, descobrimos que é a “Shooting stars” da banda de música eletrônica australiana “Bag Raiders”. O clipe da música foi postado em 2009 e não se sabe ao certo o motivo de ter se tornado trilha sonora de memes sete anos depois.

Após ouvir ela 6374846 vezes, decidi que seria uma ótima indicação para dia/noites de bad, pois é impossível de ficar triste com a batida envolvente.

Tanto o meme quanto o clipe da banda é algo completamente aleatório, mas com um ritmo de alta qualidade, vale a pena conhecer.

Por hoje é só pessoal. Vejo vocês por ai.

Tchau!