O que de bom pode vir de uma “princesa” e um “babaca”? – Eu ODEIO esse cara de L.C Almeida

“Você acredita em ódio à primeira vista?” esse é o questionamento que Roxanne Reed e Drake Hill trazem à tona em “Eu ODEIO esse cara” de L.C Almeida.

Roxy é uma estrela pop, no auge de sua carreira de sucesso no mundo da música. Drake é um ex-agente da CIA cheio de demônios de seu passado que só quer aproveitar sua aposentadoria tranquilamente. Impossíveis de serem mais opostos, certo? Mas de alguma maneira o destino decidiu que suas vidas se cruzariam quando o melhor amigo de Drake o contrata para cuidar da segurança da “tampinha” que reveza a vida entre os palcos e as fugas de seus guarda-costas.

Quando Drake é “convidado” por Justin para ser o novo segurança / guarda-costas / babá de Roxy, após a estrela ir parar na capa de um jornal por uma de suas fugas, o ex-agente especial que só queria aproveitar sua aposentadoria não tem outra alternativa a não ser aceitar. Seu amigo precisava de ajuda e promessas foram feitas para serem cumpridas.

Quais são as chances da princesa do glitter e do príncipe dos agentes especiais da CIA cruzarem suas vidas e sair algo de bom disso?

Já nas primeiras cenas podemos perceber que os protagonistas são perspicazes e observadores, além de surpreendentes por baixo de suas cascas. Uma dúvida surge em meio tanto glitter, petulância e eminencia de morte, afinal nesses momentos todos acabam ficando mais suscetíveis, não é mesmo?

Ambos escondem segredos que os fazem agir da maneira que agem e ser da maneira que são. Segredos que ficam cada vez mais evidentes a cada perrengue que passam juntos e buscam como resolver, mesmo com a forte tensão sempre no ar. Um jogo de gato e rato em que Roxy tenta fugir de seu segurança e Drake manter a sanidade e a compostura.

Quanto mais tentam se decifrar – e sobreviver um ao outro – mais cresce a atração entre eles. A delicadeza escondida de Roxanne encanta “o babaca” enquanto Drake com toda a sua masculinidade à mostra seduz “a princesa”.

Entre glitter, vinho, ameaças e vontades estranhas de morder partes do corpo do outro, nasce uma admiração e uma vontade súbita de fazer o outro aproveitar a vida e ser feliz pelas quase 300 páginas do e-book.

No mundo POP de Roxanne, encontramos a Four Dragons e a querida, amada e idolatrada: Black Road. Que juntas trazem a alegria de sempre às páginas em que aparecem. Sem roubar a cena mas satisfazendo à nós fãs de L.C Almeida e seus primogênitos.

E quais as minhas considerações sobre o livro?

Se você gosta de uma leitura divertida e com um quê de mistério, o Eu ODEIO esse cara” deve ser sua próxima leitura certamente. Apesar de contar algumas cenas picantes não conta com sexo explícito e há alguns gatilhos nas memórias de Drake e seu trabalho como agente especial mas nada que impeça uma leitura leve e descontraída.

As chances de você não se apaixonar por esses dois opostos que se atraem tanto quanto se odeiam são mínimas e a minha nota para o “Eu ODEIO esse cara”, o oitavo livro publicado de L.C Almeida, uma autora nacional independente que, vem crescendo exponencialmente no mercado literário, com sua escrita que atraí inúmeras jovens  é ⭐⭐⭐⭐⭐

Espero que você tenha gostado da resenha literária de “Eu odeio esse cara” tanto quanto eu gosto da história da princesa e o babaca.

Vejo você por ai.
Tchau!

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O amor não é uma série de TV!

Em um mundo de contos de fadas, séries e filmes com amores perfeitos e redes sociais derramando corações a todo momento, facilmente somos condicionados a acreditar e idealizar um elixir na flecha do cupido pronta para disparar e iniciar uma fase cor de rosa na nossa vida, e isso vem criando uma geração de jovens – e nem tão jovens assim – inseguros e desapontados com os relacionamentos e praguejando sobre o amor.

Seja no Valentine’s Day, no nosso tradicional Dia dos Namorados ou em diversos momentos do ano, vemos uma horda de solteiros maldizendo o amor e/ou comemorando sua “solteirisse” e a sorte de estarem livres do sofrimento e da dor de estar acompanhado. E eles ao menos se dão conta que aquela velha e batida frase: “antes só do que mal acompanhado” é o que deveria ser o ideal de relacionamento perfeito e não os cavaleiros que atravessam reinos distantes para salvar suas mocinhas.

A sociedade evoluiu muito, para que hoje homens e mulheres possam ser felizes com os parceiros que escolherem, ou com nenhum parceiro, ao invés de termos que aturarem casamentos arranjados e uniões fadadas ao fracasso, recheadas de abusos e infelicidades. Então por quê não aproveitamos essa benção de termos o direito de sermos felizes? Por quê sempre temos que encontrar um jeito de boicotar a nossa felicidade – e a do coleguinha ao lado – se prendendo a esteriótipos que nunca serão alcançados? Não sei também, só sei que a juventude tem que começar a perceber que aquele romance perfeito só existe na TV.

Na vida real há desentendimentos, decepções, dúvidas, tristezas, mágoas, erros, mas também há conquistas, companheirismo, alegrias, desculpas e acertos. Como tudo nessa vida há partes boas e ruins, e cabe a cada um saber que isso é ser humano.

Esperar viver uma história perfeita é perder as oportunidades que a vida nos dá de vivermos momentos incríveis e que fogem a regra de qualquer personagem famoso; uma aventura real.

Que nesse Valentine’s Day a regra seja o amor e a alegria, que cada um possa celebrar sua escolha de maneira sábia e honesta. Pois a vida é uma só – e é tão curta – para perdemos nosso tempo e energia idealizando ao invés de realizando. Aproveitem a vida e sejam felizes, ponham o pé no chão e mandem um bilhetinho – pode ser uma mensagem já que estamos falando de vida real – pra aquele seu “crush”, assuma seus sentimentos, deem voz aos sentimentos por mais absurdo e estranhos que eles pareçam para vocês – e para a sociedade – pois quanto mais os bons calarem os bons sentimentos, só sobrará a solidão e a indiferença.

Celebrem a vida, o amor, a alegria com seus parceiros, com seus amigos, ou apenas consigo mesmo. Cuide de manter viva a chama que move o mundo, que ilumina de verdade as mentes que idealizam esses romances que nos encantam. Seja o romance que você quer viver, e não espere que um romance pré-fabricado seja a sua felicidade, afinal a vida é água corrente e não plástico moldado.