Que a escritora nacional Mari Sales entrega tudo sempre, já estamos cansadas de saber, mas nessa fantasia adulta integrante da CONEXÃO V publicada pelo Grupo Editorial Portal, ela se superou.
As pouco mais de 100 páginas me envolveram do começo ao fim da leitura com a interação do velho e ranzinza Lasher, o vampiro CEO-NERD viciado em RPG on-line.
Mal-humorado e rabugento, seus únicos contatos no mundo real são os amigos Allen e Hasassin e quando um deles diz estar em perigo durante o chat em uma partida do jogo que jogam juntos, ele põe suas habilidades de hacker em ação e vai ao resgate do amigo.
Nem preciso dizer que o amigo, na verdade… ERA AMIGA e Freya tem poderes sobrenaturais que faz com que ela obtenha informações sigilosas da mente de bandidos e mafiosos sem que precise de tortura.
Pelo menos não a tortura dolorosa, já que ela exala um cheiro afrodisíaco que deixam todos os homens ao seu redor loucos por ela.
Se isso tudo por si só não fosse envolvente o suficiente, Freya carrega um segredo divíno junto com uma possível maldição.
Por se tratar de uma fantasia adulta, a classificação indicativa é +18 apesar de eu ter achado as cenas bem “leves” em comparação à outros romances eróticos da fada dos dedos ágeis – A.K.A Mari Sales.
Assista ao vídeo da Mari Sales sobre Lasher no TikTok
LASHER – PROTEGIDA PELO CEO faz parte de uma série chamada CONEXÃO V em parceria com outras autoras nacionais, pode ser lido separadamente e está disponível para compra em versão físico pelo site do GRUPO EDITORIAL PORTAL e em ebook pelo KINDLE UNLIMITED.
CELIBATO é um romance polêmico da autora nacional 
1️⃣ TABU: sim, a premissa do romance entre um padre e uma descrente foi o que me chamou a atenção porque eu adoro uma controvérsia. A forma como a Thalissa discorreu sobre o assunto mudou muito a minha visão sobre o romance erótico e o esteriótipo de que tudo é sobre o sexo e me fez pensar sobre as questões que podem ser abordadas pelas entrelinhas do genero tão mal-falado até dentro do bookstagram mesmo.
3️⃣ RELIGIÃO x DEUS: eu não sou (nunca fui e provavelmente nunca serei) religiosa, mas a forma como o padre vai questionando a própria fé e a incredulidade de Mônica me fez pensar demais sobre como nos afastamos da forma divina de Deus quanto mais a religião se sobrepõe ao bem fazer entre nós humanos. Nos preocupamos mais com o que o outro faz do que buscando nossa própria evolução e praticando o amor e solidariedade.