Nossa primeira Copa

O que uma mãe não faz pelo filho? Difícil saber ao certo, pois cada mulher sente a maternidade de uma forma diferente, mas hoje eu deixei de lado meu gosto pessoal e alguns preconceitos para festejar a copa com meu pequeno!

Se o Brasil vai levar o Hexa ou outro 7×1 pouco me importa, pois essa copa está sendo em um ano muito especial para nós e estou vivendo um momento em que ficará marcado para sempre: o nascimento do Jorginho, meu primeiro – e provavelmente único – filho!

Então, depois de muito pensar, dei um belo banho nele e vesti sua roupinha desse Brasilzão – me recuso a usar algo da CBF, ai já é demais – e registrei seus quatro meses com clima de copa.

Se o Brasil ganhar, ele provavelmente se vangloriará por ter “nascido no ano do Hexa” e se o Brasil perder provavelmente vão zoá-lo por ter trazido o pé frio para a seleção, mas fato é que qualquer que seja o resultado da partida final, ele viverá para contar que nasceu em ano de copa, viverá para ver – e quem sabe jogar – tantas outras, e essa memória é algo que não quero deixar passar. Para mim, para ele… para os filhos dele.

E o que eu tanto quero dizer com isso?

A maternidade chega e trás uma enxurrada de escolhas.

Temos abdicar de crenças, mudar de tática, abrir mão de coisas. Uma obrigação que vai além do racional, pois estamos criando um serzinho novo, sem experiências, sem parâmetros; uma tela em branco.

Cabe a nós preencher esse quadro de cores e formatos a serem modulados com o caráter e personalidade desses pequenos.

Além de alimentar, dar banho, colocar para dormir e brincar, temos a responsabilidade de criar um ser humano estável, feliz, ético e por ai vai…

Nós, os pais, temos nossos próprios problemas, erros e uma simples sessão de fotos me fez perceber o quanto devemos que fazer terapia. Para evitar que piremos com tantas responsabilidade e, principalmente, para não transferir nossos medos e inseguranças à esses seres que começaram sua vida agora!

Espero que esse post tenha te ajudado a pensa um pouco mais sobre esse processo doido que é a maternindade.

Vejo você por aí…

Tchau!