Quem acompanha vários filmes produzidos nas décadas de 80 e 90 sabe que nesse período havia certo clichê bem comum, utilizado pelos diretores e produtores de filmes de terror, que era o uso do “algo assassino”. Há uma infinidade de filmes com protagonistas assassinos bem estranhos, assim como o “Tomate assassino”, e alguns mais psicológicos como o nosso indicado de hoje, o “Christine, o carro assassino”.
Lançado em pelo diretor, Christine é um belo carro dos anos 50, com cores e curvas perfeitas e com poderes de consertar-se automaticamente. Seu único defeito é matar. Descontrolada e possessiva Christine mata todos que mexer com ela ou com seus donos.
Embalado em uma trilha sonora fantástica, como quase todas dos filmes de terror oitentistas, o filme traz um tema clichê com um enredo muito envolvente com crescimento linear psicológico dos personagens muito condizente com o decorrer da história.
Mesmo com todos os elementos de um bom clichê, Christine te prende do começo ao fim sem se tornar maçante, e incrivelmente não é lotado de “jump scares” manjados e óbvios.
E por hoje é isso, não se deixem enganar por lindos carros, às vezes eles podem te matar.